Incapacidade de sentir prazer
Atividades como ir à praia, tomar uma cerveja com os amigos, sair para dançar, ler um livro ou fazer compras podem ser extremamente prazerosas para muitas pessoas. Entretanto, para uma quantidade cada vez maior da população, nada disso tem piada. É o caso das pessoas que lidam com a depressão. Elas lidam com um dos seus sintomas mais difíceis, a anedonia, caracterizada pela perda significativa ou incapacidade de sentir prazer em atividades que antes eram consideradas agradáveis.
Segundo a Associação Americana de Psiquiatria (APA), a anedonia atinge cerca de 70% dos pacientes com depressão. E os números da doença são altíssimos. No mundo, ela afeta 322 milhões de pessoas. A anedonia é o sintoma nuclear da depressão. É um problema complicado e que varia de intensidade de acordo com a gravidade do transtorno. Isso significa que o paciente pode perder o prazer por uma coisa específica e que sempre gostou muito, como ouvir música e comer, ou por todas.
A pessoa torna-se indiferente consigo mesma, não tendo apego por nada e nem ninguém. O indivíduo parece estar emocionalmente vazio ou “congelado”, sem sofrer alterações de humor, independentemente do que aconteça à sua volta. E nem sempre ele se dá conta disso – em muitos casos, são os familiares que observam e fazem o apontamento.
A anedonia normalmente é acompanhada de desânimo, cansaço, fadiga, apatia, diminuição de energia e dificuldade de concentração. E, apesar de ser o sintoma central para o diagnóstico da depressão mais severa, também pode ser resultado de consumo de substâncias ilícitas e álcool, sobretudo durante as crises de abstinência, e quem sofre de esquizofrenia, neurastenia, Parkinson, cancro, stresse pós-traumático, distúrbios alimentares e transtornos de ansiedade.
A anedonia não ocorre apenas em adultos, podendo se dar também em crianças e adolescentes, e é mais comum em mulheres.
Tratamento
Por ser um sintoma, e não um transtorno propriamente dito, a anedonia obrigatoriamente precisa de ser tratada juntamente com a doença. Cuidar do sono e ter uma rígida manutenção da rotina, incluindo uma boa alimentação, atividade física constante e momentos de lazer são os primeiros passos para ultrapassar o problema.
A hipnose torna-se uma importante aliada no combate e prevenção, podendo ser uma terapia complementar com outros tratamentos. Com técnicas pontuais e assertivas, na Clínica Dr. Alberto Lopes o hipnoterapeuta é capaz de desenvolver um trabalho focado na inteligência emocional, transformando sentimentos negativos e devolvendo a qualidade de vida e a autoconfiança aos pacientes.
A hipnoterapia faz uso dos poderosos processos internos para, em transe, identificar pontos importantes que possam ter contribuído para o desenvolvimento da depressão, mostrar novos caminhos e possibilitar a mudança.
Adaptado de: BBC
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