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A hipnose é considerada um estado livre e expansivo de consciência, em comparação com os estágios normais de vigília e do sono. A definição do fenómeno hipnótico varia de acordo com o modelo que o define. Todavia, importa referir que a hipnose não é inconsciência, é antes hiperconsciência. Podemos dizer que o transe é um espécie de sono especial cuja profundeza é variável e durante o qual a pessoa em transe pode-se levantar, escrever ou falar. Curiosamente os estudos recetes apontam que uma pessoa normal entre em transe espontâneo a cada 90 minutos. Isso acontece quando entra em devaneio, sonha acordada, quando lê um livro ou vê um filme, entre outros fenômenos mentais espontâneos. Por exemplo, o leitor entra naturalmente em transe quando conduz e não dá conta do caminho que percorreu, entre outros fenómenos naturais da consciência.
Entre os vários níveis da consciência expandida distinguem-se os sonambulismos naturais ou espontâneos, estado patológico que em geral se desenvolve no curso do sono, e sonambulismo artificial ou provocado, que é uma forma de transe hipnótico. Este estágio é caracterizado pelo facto de se poder conversar com o consulente, que pode estar de olhos abertos e apresentar, para um observador sem experiência, a aparência de uma pessoa normal e perfeitamente acordada.
Os principais estágios expandidos da consciência são:
1) Estágio de Vigília: predominam as ondas cerebrais do tipo beta;
2) Estágio transe e expansivo da consciência: estágio intermédio entre a vigília e o sono. Predominam as ondas cerebrais tipo alfa;
3) Sono biológico: predominam as ondas cerebrais do tipo delta e teta;
4) Fase REM do sono (fase de movimentos oculares rápidos): predominam ondas beta e alfa, acontece no final de cada cíclo de sono (3 horas cada), é o momento onde geralmente ocorrem os sonhos;
5) Fase não REM do sono.

[ ] Não
Muito pelo contrário, as pessoas mais inteligentes e criativas são as que possuem mais facilidade em aproveitar os benefícios da hipnose

[ ] Não
Nenhuma dessas opções. Muitas pessoas acreditam que hipnose é igual ao sono, pelo contrário, durante a hipnose a pessoa encontra-se muito mais alerta mentalmente do que em estado de vigília, é um estado de alta concentração, porém, o corpo geralmente encontra-se extremamente relaxado e por isso dá a impressão que a pessoa dorme.

[ ] Falso
Não existe nenhum registo de uma pessoa que entrou em hipnose e nunca voltou, isso é um mito, entramos e saímos do estado de hipnose várias vezes ao dia sem nos darmos conta disso. Algumas pessoas perguntam, mas e se durante a terapia o terapeuta tem um ataque cardíaco ou na sessão online cai a conexão com a internet? Neste caso, a pessoa como não está a dormir, irá perceber que houve algo de errado, o terapeuta parou de falar de repente sem avisar e simplesmente irá abrir os olhos para perceber o que aconteceu.

Todas as pessoas entram no estado de hipnose. O estado de hipnose é um estado natural do e no ser humano, entramos e saímos deste estado várias vezes ao dia e nem nos damos conta, pois não há um sinal que o indica. Um exemplo que usamos sempre é quando vamos à almoçar a um shopping, ao chegar a esse ambiente levamos um choque devido à poluição sonora, porém, quando estamos a fazer a nossa refeição ou apenas a conversar com uma pessoa querida neste local, é como se todo aquele som que antes era quase insuportável desaparecesse completamente.

[ ] Não
Hipnose é um fenómeno neurofisiológico legítimo, onde o funcionamento do cérebro possui características muito especiais. Tais características, únicas, podem ser verificadas por alterações em eletroencefalograma no decorrer de todo o estado hipnótico e visivelmente por manifestações não presentes noutros estados de consciência, como rigidez muscular completa, anestesia, hipermnésia (reforço da memória) e determinados tipos de alterações de perceção. A hipnoterapia usa as vantagens de trabalhar com o cérebro neste estado para ajudar as pessoas.

A utilização da hipnose não tem limites e atualmente vem sendo utilizada com sucesso em várias áreas como:
– Hipnose Clínica, como ferramenta complementar por médicos, psicólogos, dentistas e fisioterapeutas;
– Hipnose Terapêutica, como ferramenta de transformação ajudando pessoas a atingirem os seus objetivos como reduzir ansiedade, reduzir stresse, emagrecer, parar de fumar, etc;
– Hipnose Desportiva, ajudando atletas de alto desempenho a utilizarem o máximo de sua capacidade;
– Hipnose Forense, ajudando vítimas ou testemunhas de crimes a se lembrarem de detalhes relevantes à investigação;
– Recursos Humanos, ajudando colaboradores a ter mais motivação e foco;
– Educação, ajudando estudantes a terem mais foco e concentração melhorando a memorização;

Curto tempo de duração em relação à demais formas de terapia, com excelente custo-benefício; Promove a diminuição da ansiedade e melhora a auto-estima com eficiência; Trabalha rapidamente traumas e abalos emocionais; A melhora já pode ser observada, em muitos casos, a partir da segunda sessão; Trabalha o lado positivo da mente; Restabelece a qualidade do sono.
Uma pessoa hipnotizada pode lembrar-se com mais detalhe de situações passadas (regressão de memória) que explicam as suas dificuldades emocionais e/ou sociais do presente e, desta forma, otimizar o seu tratamento terapêutico, pois, uma das dificuldades dos procedimentos terapêuticos tradicionais é lidar com o “esquecimento” de determinados factos do passado que atrasam o desenvolvimento da terapia.

[ ] Não
Não funciona desta maneira. O cérebro da pessoa está sempre pronto para protegê-la se ocorrer algo ofensivo, quer seja contra a sua moral ou costumes.

[ ] Não
Há pessoas que dizem que não foram hipnotizadas porque a todo momento podiam mexer o corpo, ou abrir os olhos. E realmente durante a sessão de hipnose a pessoa pode fazer isso, se tiver algum incómodo como uma comichão, pode-se coçar, se estiver numa posição desconfortável, pode-se ajeitar, se tiver real necessidade de abrir os olhos, pode abrir. A pessoa não vira uma estátua em hipnose.

[ ] Não
É muito difícil hipnotizar uma pessoa que não queira cooperar ou que não confie no hipnoterapeuta, pois, a função do cérebro é sempre proteger e não se expor a qualquer tipo de situação desconhecida. O tipo de atividade cerebral que ocorre quando uma pessoa está a ser ameaçada, oprimida, assustada ou desconfiada, inviabiliza o transe hipnótico que possa ter alguma utilidade terapêutica.

[ ] Não
A pessoa não revela informações íntimas. Se o terapeuta perguntar algo que não é da sua conta ou não faz parte do contexto da terapia a pessoa simplesmente irá recusar-se a responder.
[ ] Não
Se algo ocorrer e a pessoa não for trazida do transe, ela continuará em processo de relaxamento até chegar ao sono comum, irá ficar assim por algum tempo e acordará normalmente; ou fará o processo inverso. Todo este processo é concluído em minutos. O transe hipnótico só se mantém enquanto o terapeuta e o paciente estiverem em contacto verbal.
[ ] Sim
Apenas se o profissional não possuir uma boa formação, tanto teórica quanto prática, feito de forma responsável. É prudente o paciente sempre verificar as credenciais do hipnoterapeuta antes de iniciar um tratamento.
[ ] Não
A hipnose é uma ferramenta que deve ser usada dentro de um processo terapêutico muito mais amplo; hipnotizar a pessoa e apenas eliminar determinados sintomas, simplesmente, sem investigar a causa de tais sintomas, não resolve os seus problemas e pode até mesmo disfarçar (ou deflagrar) um problema maior.
Em alguns casos sim, especialmente naquele grupo de pessoas mais sensíveis à indução hipnótica. Mas este tipo de terapia, apenas sintomática, é improdutiva e irresponsável. Muitas vezes os sintomas apresentados pelos pacientes são apenas como “a ponta do iceberg”. É necessário toda uma investigação para que a correta aplicação de técnicas pertinentes seja oferecida. A terapia não busca o simples alívio dos sintomas, mas sim a investigação das causas dos problemas para que os sintomas não ocorram mais nem se transformem noutros piores. Muitas vezes uma mera dor é associada, num evento de regressão de memória, a memórias tristes da infância ou relacionamentos mal solucionados.
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