Como lidar com os medos provocados pelo Covid-19
A pandemia do coronavírus potencializa desafios com os quais lidamos diariamente, como pagar as contas e cuidar de dependentes, e introduz alguns novos, como a possibilidade de ficar doente ou perder entes queridos. Um cenário assim combina algumas das situações mais stressantes: mudança na rotina, perdas financeiras e tédio. Por detrás delas, vem o medo, ou melhor, vários medos.
Diante deles, as pessoas terão diferentes reações, como se deixar paralisar, negar a situação ou ainda se manter na expectativa de que a vida volte ao normal (e frustrar-se a cada semana que passa no distanciamento social). Para lidar melhor com o medo, o primeiro passo é aceitar a situação de forma realista e o segundo, organizar um novo quotidiano que acomode, por exemplo, o teletrabalho ou as aulas à distância.
O NORMAL DEIXOU DE EXISTIR, ENTÃO A PRIMEIRA COISA É ENTENDER QUE AS COISAS NÃO VÃO ACONTECER MAIS COMO ANTES.
O medo neste momento é natural, o sentimento por si só não é negativo pois faz parte da natureza, é autopreservação. Sem medo, você arrisca-se desnecessariamente. Um pouco é bom, para ter cuidados básicos, prestar a atenção. Sentir medo não é anormal, mas só sentir medo é anormal.
As pessoas não sabem em quem acreditar e essa incerteza generalizada semeia pensamentos catastróficos.
Os próprios pensamentos negativos criam um quadro de histeria e pânico que causa problemas psicossomáticos. As pessoas tremem, perdem o sono, não conseguem fazer nada. O cérebro não entende se é fantasia ou não, apenas que está a acontecer, então prepara o organismo para uma batalha.
Estes sintomas físicos integram a longa lista de reações ao stresse e à ansiedade, que incluem ainda sinais emocionais, como irritação e indiferença, comportamentais, como abuso de substâncias, e cognitivos, como dificuldade de se concentrar, entre muitos outros.
O nosso maior objeto de preocupação é quem já tinha transtornos de ansiedade e stresse antes da pandemia. Por isso, alertamos que é importante procurar ajuda profissional. Para isso temos disponível o atendimento online!
O período atual está a reforçar certos quadros já existentes. Por exemplo alguém que já tinha TOC (transtorno obsessivo compulsivo), que é uma válvula de escape para a ansiedade, está com essa condição exacerbada.
(Fonte: gauchazh)
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